Prêmio destaca ações feitas com crianças especiais
Publicado em 06-04-2008
Cervac, no Morro da Conceição, existe há 20 anos e atende 12 mil pessoas por mês
De Cidades/JC
Marcos Aurélio de Souza, 16 anos, toca bateria. Emanuel José Barbosa Lima, 19, se garante na percussão. Felipe Magalhães, 28, prefere a zabumba. Integrantes da Banda Força Especial, eles e mais 250 jovens vão diariamente ao Centro de Reabilitação e Valorização da Criança (Cervac), uma instituição beneficente localizada no Morro da Conceição, Zona Norte do Recife, que atende crianças e adolescentes portadores de necessidades especiais. A entidade acaba de receber o prêmio Sapiens de Educação 2008, entregue no fim do mês passado, durante o VII Congresso Internacional de Educação, realizado no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda, pelo trabalho desenvolvido.
Fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e psicólogos ajudam os pequenos a vencer os desafios da deficiência. Todos os dias, a garotada é cuidada por esses profissionais. Há também aulas de música, como as ministradas pelo professor Manoel Santana, responsável pela banda. “Os jovens mostram que independentemente da deficiência podem ser ativos e participantes da sociedade. A música os ajuda no processo de reabilitação. Muitas vezes prefiro trabalhar com eles, que são menos complicados e não têm medo de ser feliz, do que com pessoas sem deficiência”, afirma Manoel.
No Cervac funciona também um anexo da Escola Municipal Júlio Vicente, situado próximo à instituição. São quatro salas de aula para as crianças estudarem. Assim como os estudantes, as mães que acompanham os filhos recebem alimentação. Muitas vêm de outros municípios, a maioria do Grande Recife ou da Zona da Mata. É o caso de Elizângela Lima, mãe de Victoria, 4, que mora em Moreno. “Lá Victoria só era atendida uma vez a cada dois meses. Aqui ela vem duas vezes por semana”, diz Elizângela. A menina tem hidrocefalia e por isso não anda.
A dona de casa Josivalda Vicente conta que desde que a filha Amanda, 12, começou a freqüentar o centro, percebe melhoras na garota. “Ela faz fisioterapia na piscina, é atendida por uma terapeuta ocupacional e por uma fonoaudióloga. Está bem melhor desde que começou a vir, há quatro anos”, diz. Amanda tem paralisia cerebral.
O Cervac existe há 20 anos. Recebe recursos de uma entidade alemã, além de verbas do Sistema Único de Saúde (SUS). Conta ainda com ajuda de voluntários e colaboração em dinheiro de pessoas físicas e jurídicas. Mas a procura pelo centro é tanta que o espaço está pequeno.
A campanha “Reforme seus conceitos” quer sensibilizar novos doadores para ajudarem na construção de um novo prédio. Por mês, são atendidas 12 mil pessoas. Quem quiser contribuir deve ligar para o telefone 3268-8527. Doações podem ser feitas no Banco do Brasil, agência 2802-9, conta 46.989-0.
De Cidades/JC
Marcos Aurélio de Souza, 16 anos, toca bateria. Emanuel José Barbosa Lima, 19, se garante na percussão. Felipe Magalhães, 28, prefere a zabumba. Integrantes da Banda Força Especial, eles e mais 250 jovens vão diariamente ao Centro de Reabilitação e Valorização da Criança (Cervac), uma instituição beneficente localizada no Morro da Conceição, Zona Norte do Recife, que atende crianças e adolescentes portadores de necessidades especiais. A entidade acaba de receber o prêmio Sapiens de Educação 2008, entregue no fim do mês passado, durante o VII Congresso Internacional de Educação, realizado no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda, pelo trabalho desenvolvido.
Fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e psicólogos ajudam os pequenos a vencer os desafios da deficiência. Todos os dias, a garotada é cuidada por esses profissionais. Há também aulas de música, como as ministradas pelo professor Manoel Santana, responsável pela banda. “Os jovens mostram que independentemente da deficiência podem ser ativos e participantes da sociedade. A música os ajuda no processo de reabilitação. Muitas vezes prefiro trabalhar com eles, que são menos complicados e não têm medo de ser feliz, do que com pessoas sem deficiência”, afirma Manoel.
No Cervac funciona também um anexo da Escola Municipal Júlio Vicente, situado próximo à instituição. São quatro salas de aula para as crianças estudarem. Assim como os estudantes, as mães que acompanham os filhos recebem alimentação. Muitas vêm de outros municípios, a maioria do Grande Recife ou da Zona da Mata. É o caso de Elizângela Lima, mãe de Victoria, 4, que mora em Moreno. “Lá Victoria só era atendida uma vez a cada dois meses. Aqui ela vem duas vezes por semana”, diz Elizângela. A menina tem hidrocefalia e por isso não anda.
A dona de casa Josivalda Vicente conta que desde que a filha Amanda, 12, começou a freqüentar o centro, percebe melhoras na garota. “Ela faz fisioterapia na piscina, é atendida por uma terapeuta ocupacional e por uma fonoaudióloga. Está bem melhor desde que começou a vir, há quatro anos”, diz. Amanda tem paralisia cerebral.
O Cervac existe há 20 anos. Recebe recursos de uma entidade alemã, além de verbas do Sistema Único de Saúde (SUS). Conta ainda com ajuda de voluntários e colaboração em dinheiro de pessoas físicas e jurídicas. Mas a procura pelo centro é tanta que o espaço está pequeno.
A campanha “Reforme seus conceitos” quer sensibilizar novos doadores para ajudarem na construção de um novo prédio. Por mês, são atendidas 12 mil pessoas. Quem quiser contribuir deve ligar para o telefone 3268-8527. Doações podem ser feitas no Banco do Brasil, agência 2802-9, conta 46.989-0.
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